Irmãos e o Feto - O sobrinho Capítulo 4

31 de out. de 2009

Era difícil acreditar naquele absurdo ali escrito, minha mãe e meu pai irmãos ?
Minha mãe tinha escrito ali todos os dias de tristeza dela que foram causados pelo meu pai, esse homem é um monstro, eu não podia acreditar que uma pessoa poderia fazer aquilo com uma criança, ainda mais com a própria irmã.

Eu fechei o diário e deitei na cama pensativo mais do que nunca, eu não tinha coragem de ler nem mais uma palavra que ali estava escrita, algo me dizia que eu iria descobrir mais coisas bizarras.
Depois de alguns minutos tomei coragem e voltei a ler o diário, a cada palavra que eu lia, era uma imagem que vinha na minha cabeça, de tantos dias que a minha mãe sofreu por causa da maldade de um animal que não pode ser chamado de ser humano.
Esse trecho foi decisivo pra eu chegar ao ponto que cheguei, minha mãe dizia:
'' Lembro do último Natal que tive com a minha mãe e meu pai, e que foi o dia em que os vi morrerem sem poder fazer nada, já que era muito nova e me encontrava dominada por Gustavo, na tarde daquele dia, vi meus pais serem assassinados pelo próprio filho, um psicopata sem coração, ele havia botado vidro moído misturado com veneno de rato no café em que todos as tardes minha mãe passava pra ela e meu pai beberem, enquanto eu e Gustavo bebíamos chocolate quente, eles morreram de uma maneira horrível, ficaram agonizando por vários minutos, minha mãe no sofá pequeno e meu pai na poltrona que tanto gostava, meu irmão amarrou_me os pés e as mãos, e me colocara uma mordaça me privando de socorrer meus pais, essa foi a pior dor da minha vida, depois disso meu coração fico fechado pra tudo e pra todos.
Quando viu que papai e mamãe tinham morrido, o psicopata do meu irmão sumiu da sala, achei que eu seria a próxima a morrer, ele voltou para a sala alguns minutos depois com duas mochilas, ele estava com a feição desconfigurada, não parecia ser o meu irmão de sempre, tão calma e meigo comigo e com todos.
Ele me puxou pelos pés até o banheiro, eu gritando mas nenhum som emitindo, estava quase sufocada. Chegando lá, ele desabotoou a calça e ficou de cuecas, e eu apavorada no chão, com os olhos arregalados e com muito medo...
Em seguida, ele tirou minha calça me deixando apenas de calcinhas, eu entrei em pânico e comecei a me agitar muito apavorada, ele abaixou_se rapidamente e me deu um soco na cabeça, bati com a cabeça na parede e fiquei super tonta, quase desmaiando. Ainda acordada, senti ele tirar minha calcinha, foi quando desmaiei de vez.
Acordei duas horas depois, muito fraca , levantei e vi o chão entre minhas pernas cheio de sangue...
Capítulo 5

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